terça-feira, 16 de setembro de 2008

Japão já possui 36 mil pessoas com mais de cem anos



O governo do Japão anunciou que o número de centenários no país mais que dobrou nos últimos seis anos: atualmente, as estatísticas indicam que 36.276 pessoas têm mais de cem anos no país, um número recorde no mundo.
O número é 4 mil pessoas maior do que no ano passado. A maior parte dos centenários, 86%, é mulher. A longevidade recorde dos japoneses, no entanto, também cria problemas para o sistema de saúde e pensões do país.
Nos últimos 40 anos, o número de pessoas com mais de cem anos vem subindo, mas na última década, esse crescimento se acelerou. No fim de setembro, estima-se que, pela primeira vez, o número de japonesas centenárias vai ultrapassar 31 mil.
De acordo com o governo japonês, a mulher mais velha do Japão tem 113 anos e mora no sul da ilha de Okinawa. Já o homem mais velho tem um ano a menos, e mora em Miyazaki.
Embora o número de anciãos seja bem menor, ele também é recorde. Pela primeira vez na História, já são mais de 5 mil centenários. Até 2050, o número de pessoas entrando no segundo século de vida deve pular para 1 milhão. Fonte: BBC.brasil

Idade do homem influencia na fertilidade



Homens acima de 40 anos têm mais dificuldade para engravidar a parceira, revela pesquisa. Durante o 24º Congresso da Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, que aconteceu na França, cientistas locais enfatizaram que quando os homens têm mais de 40 anos, o casal tem chances menores de engravidar e certa propensão a abortos espontâneos. De acordo com a pesquisadora Stephanie Belloc, é a primeira vez que se comprova a participação paterna em problemas relacionados à infertilidade de forma tão contundente.O grupo da doutora Belloc acompanhou mais de 20 mil inseminações intra-uterinas, em que o esperma foi ‘lavado’ ou ‘separado’ do fluido seminal com ajuda de uma centrífuga apropriada. Só depois foi inserido diretamente no útero. A experiência permitiu detectar uma série de características que causam impacto negativo na fertilidade, como a contagem, motilidade e morfologia dos espermas – tendo o cuidado de avaliar também as condições femininas.
De acordo com a especialista brasileira Silvana Chedid, diretora da Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva, a ciência sempre obteve mais dados acerca da infertilidade feminina. Mas esse cenário está mudando e certamente poderá contribuir muito no tratamento de casais com dificuldades para gerar um bebê.
“Uma coisa é certa: apesar de os homens terem uma fase reprodutiva mais flexível do que as mulheres, a qualidade e a quantidade de esperma decrescem com o tempo. Ou seja, quanto mais adiarem a concepção, tanto homens quanto mulheres devem encontrar mais dificuldades, que poderão ser resolvidas com tratamentos apropriados”, diz a médica.
Segundo Silvana Chedid, quanto mais o tempo passa, da mesma forma com que novas tecnologias têm permitido que até mulheres com mais de 50 ou 60 anos engravidem, desde que sejam saudáveis e tenham acompanhamento durante toda a gestação, não tardará que os homens também sejam beneficiados por substâncias que preservem a qualidade e a quantidade do esperma. Fonte: IG

Pesquisa diz que 42% das gestantes de seis capitais têm DST



Uma pesquisa do Programa Nacional de DST/Aids realizada em seis capitais brasileiras revela que 42% das gestantes têm alguma doença sexualmente transmissível. Esse foi o primeiro grande estudo quantitativo sobre doenças sexualmente transmissíveis no país. Os dados refletem apenas a realidade das cidades pesquisadas: Manaus (AM), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).
“A pesquisa vem ao encontro do que já esperávamos: as DST existem, mas não se quantificavam. E o que mais chama atenção é a prevalência de sífilis em 2,6% dos casos, e em 9,4%, de clamídia [doença infecto-contagiosa dos órgãos genitais masculinos ou femininos. Caracteriza-se pela presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal]. Principalmente porque a sífilis pode trazer complicações sérias, inclusive com morte do feto ou parto prematuro”, diz o responsável pela Unidade DST do Programa Nacional de DST/aids, Valdir Pinto.
Do contingente de 42% de gestantes com DST, cerca de 11% tinham infecções bacterianas, que podem ser tratadas com facilidade, de acordo com a pesquisa. Outras 37% apresentaram infecções virais - aids (HIV) ou HPV. Ambas não têm cura, mas podem ser tratadas e, se a paciente não apresentar verrugas ou lesões genitais, o HPV não traz riscos à saúde dos bebês.Além de clamídia e sífilis, a gonorréia apareceu em 1,5% dos casos. Foi constatado ainda que 10% das gestantes estudadas apresentaram infecções simultâneas das doenças.
O estudo foi realizado entre gestantes, homens empregados em pequenas indústrias – público escolhido porque a legislação obriga empresas com mais de 100 funcionários a terem médico do trabalho – e pessoas que procuraram serviços de saúde especializados em doenças sexualmente transmissíveis. Essas últimas constituem o público considerado como mais vulnerável pelas autoridades sanitárias. Fonte: Agência Brasil

ONU diz que polícia brasileira mata muito



Documento produzido pela Organização da Nações Unidas (ONU) aponta a polícia como a maior responsável pelos mais de 48 mil homicídios que se cometem a cada ano no Brasil. O relator especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, Philip Alston, afirma que as mortes deste tipo “estão desenfreadas” em determinadas regiões do país. Ele esteve no Brasil de 4 a 14 de novembro de 2007, quando visitou os estados de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
De acordo com a ONU, os problemas incluem as execuções cometidas por policiais em serviço, fora do serviço, integrantes de esquadrões da morte ou de milícias, assassinos de aluguel e as mortes de internos nas prisões.
“Policiais em serviço são responsáveis por uma proporção significativa de todas as mortes no Brasil. Enquanto a taxa de homicídios oficial de São Paulo diminuiu nos últimos anos, o número de mortos pela polícia aumentou, de fato, nos últimos 3 anos, sendo que em 2007 os policiais em serviço mataram uma pessoa por dia”, descreveu Alston no relatório. “No Rio de Janeiro, os policiais em serviço são responsáveis por quase 18% do número total de mortes, matando três pessoas a cada dia”, acrescentou.
O relator sustenta que o uso de força policial excessiva, estimulado por autoridades governamentais, tem levado à morte de suspeitos de crimes, que deveriam ser apenas presos, e de pessoas inocentes atingidas nas proximidades dos locais de operação. Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A grande virada da imprensa nos anos 50



As grandes reformas gráficas, editoriais e empresariais que mudaram o perfil do jornalismo do Rio de Janeiro na década de 1950 — com reflexos na imprensa em todo o Brasil — são o tema central do recém-lançado “Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 50” (Editora e-Papers), de Ana Paula Goulart Ribeiro, professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Eco-UFRJ), Com base nas inovações do Diário Carioca, Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e Última Hora, a autora apresenta no livro, didaticamente, uma análise bem construída de modelo editorial, conjuntura política e empresarial, infra-estrutura gráfica, produção de textos e mercado profissional dos veículos cariocas que viraram um marco na História da mídia impressa do País


Até a década de 50, o padrão da imprensa no Brasil seguia o estilo europeu, principalmente no texto, diz Ana Goulart. Em termos gerais, a maioria dos nossos periódicos seguia o modelo francês de jornalismo, cuja técnica de escrita era mais próxima da literária. Os gêneros mais valorizados eram os mais livres e opinativos, como a crônica, o artigo polêmico e o de fundo. Fonte: ABI

Livro conta a história do frevo pernambucano



“O frevo, palavra exótica, tudo que é de bom diz, exprime. É inigualável, sublime, termo raro, bom que dói... vale por um dicionário, traduz delírio, festança, tudo salta, tudo dança, tudo come, tudo rói...” (jornal A Província, 1913). Textos como este, sobre o mais popular ritmo carnavalesco pernambucano, estão reunidos no livro “Frevo —100 anos de folia” (Ed. Timbro). A edição, patrocinada pela Petrobras e a Prefeitura do Recife, é bilíngüe (português e inglês), tem capa dura e, em 240 páginas, destaca a trajetória do frevo de 1907 até 2007, ano do seu centenário. Na obra há reproduções de pinturas de Portinari, Vicente do Rego Monteiro, Heitor dos Prazeres, Lula Cardoso Ayres, Augusto Rodrigues e J. Borges, entre outros. E textos de grandes escritores, sociólogos e compositores, como Clarice Lispector, Mário de Andrade, Antônio Maria, José Lins do Rego, Gilberto Freyre e Caetano Veloso, além do relato de especialistas no tema, como Valdemar de Oliveira, Leonardo Dantas Silva e Rita de Cássia Barbosa de Araújo:

Notamos que havia espaço para uma publicação que valorizasse o registro visual e textual do assunto — diz Camilo Cassoli coordenador editorial do trabalho. — A publicação foi estruturada a partir dos ensaios fotográficos do carnaval do Recife feitos, nas décadas de 50 e 60, para a revista O Cruzeiro, por Pierre Verger e Marcel Gautherot. Fonte: ABI

Ex-diretor da Radiobrás expõe bastidores do poder em livro



“Em Brasília, 19 horas”. Era com este bordão, do programa “A Voz do Brasil”, que amigos saudavam Eugênio Bucci às vésperas do início do primeiro governo Lula. O jornalista estava prestes a assumir o cargo de presidente da Radiobrás, sua primeira experiência na vida pública após trajetória notável em grandes redações do país. A meta de Bucci era clara: fazer a estatal cumprir seu papel constitucional de servir à sociedade, atendendo o direito à informação.
Em quatro anos à frente da Radiobrás, acumulou vitórias e derrotas. Agora, de volta ao ofício de repórter, Eugênio Bucci oferece aos brasileiros um dos mais reveladores e corajosos relatos jamais produzidos sobre os bastidores do poder na capital do país: o livro , da editora Record.
A partir da rara perspectiva de ocupante de um cargo de chefia, Bucci expõe as engrenagens da estatal e também os meandros do funcionalismo público em Brasília, com revelações inéditas sobre a máquina de comunicação do governo federal, um dos pontos nevrálgicos mais visíveis e menos estudados do poder executivo.
Fonte: Folha On line

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Boa ação


Diversos veículos de comunicação por todo o país estão divulgando a Campanha da LBV Diga Sim!, que tem o objetivo de angariar recursos para a manutenção dos programas socioeducacionais que a Instituição desenvolve em prol de milhares de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e pessoal no País.

A Legião da Boa Vontade atende diariamente centenas de crianças, adolescentes, adultos e jovens da melhor idade por meio de seus diversos programas e projetos socioeducacionais, a exemplo do LBV: Criança — Futuro no Presente!, que beneficia diariamente meninos e meninas de 6 a 11 anos, considerando sua história de vida e singularidades, por meio de iniciativas que despertem competências e habilidades, vivenciando valores que envolvam a família. Parabéns a todos que fazem desta instituição um grande exemplo de amor, solidariedade e respeito ao próximo.