sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A grande virada da imprensa nos anos 50



As grandes reformas gráficas, editoriais e empresariais que mudaram o perfil do jornalismo do Rio de Janeiro na década de 1950 — com reflexos na imprensa em todo o Brasil — são o tema central do recém-lançado “Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 50” (Editora e-Papers), de Ana Paula Goulart Ribeiro, professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Eco-UFRJ), Com base nas inovações do Diário Carioca, Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e Última Hora, a autora apresenta no livro, didaticamente, uma análise bem construída de modelo editorial, conjuntura política e empresarial, infra-estrutura gráfica, produção de textos e mercado profissional dos veículos cariocas que viraram um marco na História da mídia impressa do País


Até a década de 50, o padrão da imprensa no Brasil seguia o estilo europeu, principalmente no texto, diz Ana Goulart. Em termos gerais, a maioria dos nossos periódicos seguia o modelo francês de jornalismo, cuja técnica de escrita era mais próxima da literária. Os gêneros mais valorizados eram os mais livres e opinativos, como a crônica, o artigo polêmico e o de fundo. Fonte: ABI

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