“O frevo, palavra exótica, tudo que é de bom diz, exprime. É inigualável, sublime, termo raro, bom que dói... vale por um dicionário, traduz delírio, festança, tudo salta, tudo dança, tudo come, tudo rói...” (jornal A Província, 1913). Textos como este, sobre o mais popular ritmo carnavalesco pernambucano, estão reunidos no livro “Frevo —100 anos de folia” (Ed. Timbro). A edição, patrocinada pela Petrobras e a Prefeitura do Recife, é bilíngüe (português e inglês), tem capa dura e, em 240 páginas, destaca a trajetória do frevo de 1907 até 2007, ano do seu centenário. Na obra há reproduções de pinturas de Portinari, Vicente do Rego Monteiro, Heitor dos Prazeres, Lula Cardoso Ayres, Augusto Rodrigues e J. Borges, entre outros. E textos de grandes escritores, sociólogos e compositores, como Clarice Lispector, Mário de Andrade, Antônio Maria, José Lins do Rego, Gilberto Freyre e Caetano Veloso, além do relato de especialistas no tema, como Valdemar de Oliveira, Leonardo Dantas Silva e Rita de Cássia Barbosa de Araújo:
Notamos que havia espaço para uma publicação que valorizasse o registro visual e textual do assunto — diz Camilo Cassoli coordenador editorial do trabalho. — A publicação foi estruturada a partir dos ensaios fotográficos do carnaval do Recife feitos, nas décadas de 50 e 60, para a revista O Cruzeiro, por Pierre Verger e Marcel Gautherot. Fonte: ABI
Notamos que havia espaço para uma publicação que valorizasse o registro visual e textual do assunto — diz Camilo Cassoli coordenador editorial do trabalho. — A publicação foi estruturada a partir dos ensaios fotográficos do carnaval do Recife feitos, nas décadas de 50 e 60, para a revista O Cruzeiro, por Pierre Verger e Marcel Gautherot. Fonte: ABI
Nenhum comentário:
Postar um comentário